sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Governo prevê uma "agroinflação" em 2012

sexta, 07 de outubro de 2011 às 14:51
A menor produção prevista para a safra de GRÃOS, fibras e cereais no ciclo 2011/12 vai pressionar mais os índices de inflação do que o visto nos últimos doze meses até agosto. O Ministério da Agricultura já admite que os preços dos alimentos em 2012 devem "contribuir menos" para o controle da inflação, disse ontem o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, após divulgar a primeira estimativa da COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) para a nova safra.

Nos últimos doze meses encerrados em agosto, a inflação dos alimentos ficou acima do índice geral oficial, o IPCA. De acordo com Vaz, os alimentos em 2012 darão uma "ajuda menor" do que a emprestada em 2011 para reduzir índices de outros segmentos que tiveram inflação maior do que os alimentos.

Com a redução da expectativa para a safra 2011/12, que o governo acreditava ser superior ao recorde de 163 milhões de toneladas do ciclo passado, a previsão é que a pressão inflacionária seja ainda maior em 2012 por causa da menor oferta de alguns produtos. O que se viu até agosto deste ano foi uma alta de 10,4% no IPCA de alimentos e bebidas, enquanto o índice geral de preços subiu 7,2%.

No mês passado, o Ministério da Agricultura previa queda no preço das commodities e uma pressão menor na inflação em 2012. "A previsão para a safra que vem é de queda na cotação das commodities. Com isso, prevemos que a pressão inflacionária será menor", disse Vaz na divulgação do 12º levantamento de GRÃOS da safra anterior. A expectativa agora mudou.

Ampliar imagem

A produção da nova safra, segundo a CONAB, ficará entre 157 milhões e 160 milhões de toneladas. A área plantada aumentará, na previsão da estatal, de 49,9 milhões de hectares, em 2010/2011, para um intervalo entre 50,4 milhões e 51,3 milhões de hectares.

Mesmo com previsão inferior à do ano passado, o governo considera essa estimativa "conservadora". O diretor de Política Agrícola e Informações da CONAB, Sílvio Porto, diz que a pesquisa é baseada em uma metodologia "mais conservadora", que leva em conta a média de produtividade dos últimos cinco anos. "Esse conservadorismo nos traz mais segurança. Não queremos fazer um levantamento alto para depois ter que explicar o motivo da queda", afirma. "Começamos por baixo e, se necessário, vamos aumentando aos poucos".

Segundo a CONAB, a produção de arroz sofrerá forte queda na safra 2011/12 em relação às 13,61 milhões de toneladas de 2010/11. A expectativa é que a produção varie entre 12,32 milhões e 12,71 milhões de toneladas, queda de 9,5% e 6,6%, respectivamente. O consumo deve ser manter, ao passo que a produção cairá 1,1 milhão de toneladas. O resultado é o pior estoque desde a safra 2006/07, 1,2 milhão de toneladas.

O feijão sofrerá uma das maiores reduções de área na safra 2011/12. Em 2010/11 foram 1,4 milhão de hectares. Na atual, a expectativa é de que fique entre 1,31 milhões e 1,35 milhões de hectares, queda de 8% e 5%, respectivamente. Com isso, a produção cairá dos 1,68 milhão de toneladas em 2010/11 para 1,31 milhão a 1,37 milhão de toneladas, diminuição de 10,9% e 6,8%, respectivamente.

O milho deve ter aumento da área e de produção. A área passará de 7,92 milhões de hectares para entre 8,25 milhões e 8,49 milhões, alta de 4,2% e 7,2%, respectivamente. A produção deverá sair das 35,9 milhões de toneladas de 2010/11 para entre 35,98 milhões e 37,48 milhões de toneladas, crescimento de 0,2% e 4,3%, respectivamente. O aumento da área plantada de milho na safra de verão no Sul, após três anos seguidos de quedas expressivas, deve puxar o crescimento, segundo dados da CONAB.

A produção de algodão, segundo o levantamento, poderá ter forte alta. O estudo trabalha com produção entre 1,93 milhão e 2,11 milhão de toneladas. A colheita na safra 2010/11 foi de 1,96 milhão de toneladas. A área plantada pode variar de 1,36 milhão de hectares até 1,49 milhão de hectares. Na safra passada, foram plantadas 1,4 milhão de hectares.

Um fator determinante para o bom andamento da safra será a condição climática, segundo Porto. "A previsão do tempo para os próximos meses é favorável, mas a análise de um longo período passa a ser um dado sem segurança", diz. O caso mais crítico no momento é o Sul do país. Caso a estiagem na região se mantenha, a produção sofrerá fortes impactos. "O comportamento do clima poderá surpreender e fazer com que colhamos mais uma safra recorde".

Segundo José Carlos Vaz, a margem de renda dos produtores deverá continuar positiva na próxima safra. "Isso graças à valorização cambial, que compensa o recuo dos preços das commodities", diz.





Fonte: Valor Econômico

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Inovações tecnológicas na pecuária leiteira são apresentadas no Congresso de Girolando


sexta, 23 de setembro de 2011 às 16:30

Mais de 400 produtores rurais e pesquisadores estão em Araxá (MG) para conhecer as inovações da pecuária leiteira que estão sendo apresentadas no 1 Congresso Brasileiro da Raça Girolando. O evento foi aberto oficialmente na manhã desta sexta-feira (23/09) no Tauá Grande Hotel e Termas de Araxá.


Várias autoridades participaram da solenidade, entre elas: o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Elmiro Nascimento, o secretário de Ciência e Tecnologia de Minas, Narcio Rodrigues, os deputados federais Paulo Piau e Aelton de Freitas, o deputado estadual Bosco, o prefeito de Araxá Geová Moreira da Costa, o presidente da Embrapa Gado de Leite Duarte Vilela, o presidente da Comissão de Leite da CNA, Rodrigo Alvim e o presidente da Fepale (Federação Pan-americana do Leite) Vicente Nogueira.


De acordo com o secretário Narcio Rodrigues, a raça Girolando é uma obra genética extraordinária. “O zebu foi importado da Índia. O Holandês e outras raças taurinas vieram da Europa. Já o Girolando foi uma raça criada aqui no Brasil e, por isso, traz a identidade da nossa pecuária. Temos interesse em investir em novas tecnologias para garantir um avanço ainda maior da raça. Vários investimentos já estão sendo feitos nas instituições de pesquisa de Minas Gerais para proporcionar essa evolução”, disse Narcio.


Segundo o deputado Paulo Piau, o Brasil investe pouco em ciência e tecnologia. “Enquanto a Embrapa conta com 2.240 pesquisadores, a Petrobras tem mais de cinco mil pesquisadores”, ressaltou.


Os números da Embrapa Gado Leite mostram como os investimentos em melhoramento genético levam ao aumento de produção significativa. De 1989 a 2010, a produção de leite por vaca Girolando em lactação subiu 239% no período. “A produção que antes era de 1990 kg/leite por lactação saltou para 4781 kg/leite. A raça é responsável hoje por 80% da produção de leite do país”, afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, José Donato Dias Filho. O Brasil produz cerca de 30 bilhões de litros de leite/ano. Já Duarte Vilela ressaltou que há uma grande demanda pela genética da raça Girolando o mercado internacional. “A China tem potencial para importar 50 mil matrizes por ano, pois precisa suprir sua grande demanda por lácteos”, afirmou o presidente da Embrapa Gado de Leite.


A programação do Congresso para esta sexta-feira e amanhã inclui uma série de palestras técnicas. O pesquisador da Embrapa Gado de Leite, Marcos Vinícius Barbosa da Silva, falou sobre os avanços genéticos que a raça vem alcançando e os projetos de seleção genômica. “Vamos iniciar a mensuração de novas características da raça, como termotolerância e de ordenha com/sem bezerro. Para o próximo ano, vamos publicar a conclusão do seqüenciamento do genoma do Girolando, o que nos permitirá identificar marcadores específicos para características que o mercado deseja”, explicou Silva. As pesquisas com o genoma estão sendo desenvolvidas em parceria com a Universidade de Guelph, do Canadá, e a USDA.


A pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Marta Martins, falou sobre a formação do Banco de DNA da raça Girolando, que já conta com 1.063 amostras coletadas dos touros e de filhas dos reprodutores do Teste de Progênie da Girolando.


Os estudos com genoma bovino também foram abordados pelo professor da UNESP, José Fernando Garcia. “Com o desenvolvimento de ferramentas genômicas (especificamente os paineis de marcadores SNP de alta densidade), passa a ser possível realizar o ajuste fino dos cruzamentos e pré-determinar os tipos animais exigidos para cada sistema de produção. É necessário, entretanto, aproveitar a organização e os avanços conquistados pelo programa de melhoramento genético hoje existente no Girolando para desenvolver as pesquisas necessárias para criar testes de DNA preditivos para determinar a melhor combinação cromossômica para cada sistema”, explica Garcia.


Outro assunto do dia no Congresso foi a estratégia de cruzamentos na pecuária de leite no Brasil. O consultor e ex-professor da Universidade Federal de Minas Gerais, Fernando Enrique Madalena, destacou a evolução dos cruzamentos a partir da década de 70. “De 1977 a1992, a Embrapa e a FAO realizaram o projeto ‘Desenvolvimento do mestiço leiteiro brasileiro’ onde avaliamos vacas de elite de várias raças que pertenciam a 14 rebanhos mestiços. O projeto tinha critérios de seleção focados em produção, reprodução e adaptação”, destacou Madalena.


A programação ainda terá:


Uso da raça Girolando em programas de seleção buscando a sustentabilidade socioeconômica e ambiental
Palestrante: José Luiz Moraes de Vasconcelos (UNESP)
Girolando: Resistência da raça às enfermidades infecciosas e parasitárias
Palestrante: Elizângela Guedes (Embrapa Gado de Leite)
Sábado
08h30 às 9h15 - Desafios na ordenha de vacas Girolando F1
Palestrante: Ronaldo Braga Reis (UFMG)
09h15 às 10h - Potencial do Girolando para alta produção de leite e sólidos
Palestrante: Marcos Neves Pereira (UFLA)
10h às 12h - Mesa Redonda com os palestrantes e discussão em Plenário
MODERADOR: Marcos Neves Pereira (UFLA)
Fonte: Larissa Vieira

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pequenas quedas refletem oferta de confinamentos do Boi.


quinta, 15 de setembro de 2011 às 15:00

 O Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou a R$ 98,28 nessa quarta-feira, 14, queda de 1,77% na parcial de setembro. Segundo pesquisadores do Cepea, a falta de sustentação aos preços do boi gordo nesses idos de setembro – período em que é difícil se encontrarem animais engordados a pasto – sinaliza que a oferta de confinamentos está um pouco maior que nos meses anteriores. Na maioria das demais regiões pesquisadas pelo Cepea, também tem prevalecido ligeiros recuos.
Fonte: Cepea

Interconf debate modelo de pecuária de corte competitiva


quinta, 15 de setembro de 2011 às 16:00

O controle gerencial sobre os fatores de risco presentes dentro e fora do sistema de produção das fazendas de pecuária de corte, muitos incidindo diretamente na produtividade dos rebanhos, e a busca contínua pela intensificação da produção por meio de práticas de manejo intensivo e uso de novas tecnologias no campo da alimentação, melhoramento genético, sanidade e boas praticas de manejo animal.

Todos esses temas deram o tom da ‘Mesa Redonda’ “Riscos do sistema produtivo e como atuar sobre esses de maneira preventiva”, dentro da programação da 4ª Conferência Internacional de Confinadores (Interconf).

Na palestra que introduziu ao debate, o professor titular do Departamento de Zootecnia da Esalq/USP, Flávio Augusto Portela, discorreu sobre a necessidade da intensificação gradual do atual modelo de produção extensiva para sistemas mais eficientes que consigam concorrer em igualdade com a agricultura extremamente eficiente e tecnificada.

Portela cita exemplos bem sucedidos de experimentos feitos por sua equipe e fazendas parceiras, onde foram observadas diferenças acentuadas de ganhos financeiros em sistemas de recria intensiva a pasto e terminação em confinamento, apenas pela introdução de técnicas de manejo de pastagem e suplementação mineral do gado. “Os estudos demonstraram que a intensificação de apenas 20% da produção permite que o pecuarista acumule ganhos de produtividade média até quatro vezes na comparação com sistemas extensivos, de baixo aporte tecnológico e sem gestão”, sentencia.

Ainda de acordo com o especialista, nos sistemas intensivos a pasto, o uso da adubação de pastagem para acomodar maior taxa de lotação por hectare, aliado a suplementação nutricional estratégica é a chave para uma pecuária de corte eficiente e lucrativa. Portela ainda faz um alerta para alguns fatores que precisam ser melhor monitorados, entre eles, a questão do manejo correto das áreas de pasto, escolha da espécie forrageira, geração de matéria seca, ponto ideal de pastejo, mais adubação das áreas de pasto e suplementação nutricional.

Com relação ao confinamento o ponto fundamental a ser considerado está relacionado ao custo com a compra do animal e alimentação. Logo, é necessária atenção especial com a escolha dos fornecedores de genética e controle rigoroso sobre a entrada de matérias-primas na fazenda e processo de fabricação e administração da dieta que será oferecida ao gado no cocho.

Leôncio Brito, diretor da Agropecuária Laudeja, Bonito (MS), destaca a importância do tripé alimentação, sanidade e manejo para a sustentação da produção animal - para ele, pontos fundamentais para se produzir com eficiência. Porém, o pecuarista chama a atenção para a importância de o produtor acompanhar de perto os resultados do manejo. “Quem não mede não gere”, destaca o produtor.

Para Juan Lebron, coordenador da Interconf, é fundamental o investimento em capacitação de pessoal para atuar junto ao setor produtivo e para isso a participação dos setores organizados da cadeia produtiva da carne tem papel estratégico. Funcionário bem treinado e motivado não pode ser visto como custo e sim investimento com retorno garantido. Alberto Pessina, diretor proprietário da Agropecuária Pessina, defende ainda o controle da produção também junto à indústria por meio da retomada do trabalho de tipificação de carcaça junto ao frigorífico.

O Prof. Fernando Curi Peres, da Esalq/USP, que atuou como moderador do debate, aponta que um dos gargalos principais da pecuária possui uma origem cultural histórica ligada à aquisição de novas áreas de terra, mas que hoje se tornou problema administrativo para essas propriedades que não encontram capital suficiente para manter o sistema saudável.
Fonte: Agrolink

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Votaçao do Codigo Florestal na Comissao de Constituiçao e Justiça do Senado é adiada


quarta, 14 de setembro de 2011 às 16:00

 A votação do novo Código Florestal na Comissão de Constituição e Justiça do Senado foi adiada mais uma vez. Um pedido de vista coletiva foi concedido hoje (14) depois que o relator da matéria, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC), apresentou alterações ao relatório que já havia sido distribuído aos senadores na semana passada.


Após conversas com o governo, em especial com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, Luiz Henrique modificou o trecho em que permitia aos estados fazer modificações nas áreas de preservação permanente (APP). Com a mudança no texto, o relator especificou que apenas o Poder Executivo, no âmbito federal, poderá fazer alterações nas APPs.


“Negociei, participei de entendimentos com a ministra ontem [13] e acredito que na [próxima] quarta-feira [21] eliminaremos essa etapa da constitucionalidade. Em 30 ou 40 dias acredito que concluímos as outras comissões de mérito”, disse o relator da CCJ.


Apesar do otimismo de Luiz Henrique, a polêmica em torno do artigo que consolida as áreas já desmatadas até 2008 pode ser responsável por mais um impasse na aprovação do projeto. O relator do projeto na Comissão de Meio Ambiente (CMA), senador Jorge Viana (PT-AC), já declarou que discorda da anistia aos desmatadores. “Esse é um ponto que nós temos que mudar no texto da Câmara, porque, nesse aspecto, o texto é ruim”, disse Viana.


O presidente da CMA, senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), também criticou a consolidação das áreas desmatadas até 2008. Para ele, regularizar essas áreas pode criar problemas para a manutenção das APPs. “Da forma como está no texto, as áreas de preservação permanente se transformam numa exceção”, declarou Rollemberg. A CMA será a última comissão pela qual o projeto deverá passar antes de seguir para o plenário do Senado.


O entendimento sobre o novo Código Florestal é tão diverso no Senado quanto foi na Câmara dos Deputados, que votou o relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) no primeiro semestre. Em mais uma demonstração de que mudanças ainda podem ser feitas no texto de Rebelo, o senador Aloísio Nunes Ferreira (PSDB-SP) apresentou quatro emendas ao texto, na CCJ.


A principal delas alega que, em 2001, já havia sido consolidada uma data para a regularização de áreas desmatadas. Com isso, na opinião dele, não é possível estabelecer um novo marco para a consolidação dessas áreas. As outras emendas tratam da redação do texto ou de questões que já foram incorporadas pelo relator.


Apesar das polêmicas, o senador Luiz Henrique disse que analisou apenas o texto enviado pela Câmara dos Deputados em sua constitucionalidade e demonstrou confiança de que ele será aprovado na próxima semana “com ampla maioria”.
Fonte: Mariana Jungmann Repórter da Agência Brasil

Conab realiza leiloes de trigo, milho, sisal, arroz e café


Cerca de 263 mil t dos grãos serão comercializadas

quarta, 14 de setembro de 2011 às 13:10
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, realiza nesta semana leilões para a comercialização de mais de 263 mil toneladas de grãos. As operações serão para venda de trigo, milho, sisal, arroz e café provenientes de Mato Grosso, Goiás, Espírito Santo, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul.

Hoje (14) serão realizados dois leilões para venda de 67 mil t de trigo do Rio Grande do Sul, previstos nos avisos 364 e 365. Na quinta-feira (15) serão duas operações de venda de milho (avisos 368 e 369). Os grãos são provenientes de Mato Grosso e Goiás e os interessados devem ser cooperativas e/ou produtores de aves, suínos, bovinos (de leite e de corte), indústrias de insumo para ração animal ou alimentação humana à base do grão.

Também será realizado Leilão de Prêmio para o Escoamento (PEP), conforme aviso 372, de mais de 3 mil t de sisal bruto da safra 2011/2012, produzido na Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte. O prêmio será pago ao participante que comprovar o escoamento do sisal beneficiado ou manufaturado, de acordo com a Portaria Interministerial nº408, para qualquer estado, exceto Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte.

Cerca de 165 mil t de arroz serão comercializados em duas operações. Um leilão de PEP (aviso 373) e outro de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro), conforme aviso 374. Os grãos são provenientes dos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul. O participante do Pepro deverá, obrigatoriamente, comprovar a venda e o escoamento do arroz em casca para os interessados que tenham como atividade principal e estejam em plena atividade: indústrias de beneficiamento ou de transformação e comerciantes.

Na sexta-feira, 16 de setembro, conforme avisos 370 e 371, serão oferecidas 471 t de café ensacado, proveniente dos estoques da Funcafé no Espírito Santo.

Saiba mais:


Prêmio para Escoamento de Produto (PEP): O governo concede um valor à agroindústria ou cooperativa que adquire o produto pelo preço mínimo diretamente do produtor rural e o transporta para região com necessidade de abastecimento.

Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro): O governo concede uma subvenção econômica (prêmio) ao produtor e/ou sua cooperativa que se disponha a vender seu produto pela diferença entre o valor de referência estipulado pelo governo federal e o valor do prêmio arrematado em leilão.

Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé): Fundo administrado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento com recursos destinados ao financiamento do custeio, colheita, estocagem e comercialização de café. Os recursos também são direcionados a linhas especiais, à promoção do café brasileiro nos mercados interno e externo e para apoiar eventos do setor.
Fonte: Débora Bazeggio

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Megaleilao Virtual Montana 2011 vende 89 touros pela média de R$ 6.500


O remate, pelo Canal do Boi, o remate teve participação de clientes de SP, MG, MT, MS, GO, BA e PB

terça, 13 de setembro de 2011 às 10:50
O Megaleilão Virtual Montana 2011 fechou com liquidez total a oferta de reprodutores da raça composta disponibilizados aos pecuaristas. Ao todo, 89 touros do topo da avaliação genética da safra 2009 foram comercializados pela receita de R$ 578.500,00, e média de R$ 6.500,00 cada.

Realizado no dia 8 de setembro pelos criatórios Agro-Pecuária CFM, Fazenda da Barra, Genética Aditiva (Fazenda San Francisco e Montana Calidad) e Madeiral Pecuária Avançada, o remate contou com a participação de 15 clientes dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia e Paraíba.

Entre os maiores compradores do leilão o destaque ficou por conta dos pecuaristas Carlos Roberto Della Libera, proprietário da Fazenda Paraná, em Barra do Garças (MT), e Erivaldo Miranda Araújo, do Sítio Azevem, de Campina Grande (PB).

Já o lote mais valorizado foi adquirido pela Fazenda Coroa da Prata, propriedade da nova franqueada Demarli Moura Franco, de Ituiutaba (MG), que arrematou o touro MTN Dardo por R$ 21.980,00.

Segundo Gabriela Giacomini, gerente de operações do Programa Montana, todos os reprodutores ofertados no remate estão preparados para trabalhar a campo em qualquer local do Brasil e possuem o CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção).

“Os criadores que adquiriram estes animais terão resultados excepcionais na próxima estação de monta já que os touros ofertados trazem precocidade sexual, produção uniforme, terminação de carcaça, além de produzir carne de qualidade”, avalia Giacomini.
Fonte: Composto Montana - Texto Assessoria

Interconf 2011 destaca importancia do agronégocio para o mundo


Evento está na sua 4ª edição e terá cobertura do SBA

segunda, 12 de setembro de 2011 às 09:30
A INTERCONF é a Conferência Internacional de Confinadores.  Chegando à sua 4ª edição, o encontro é considerado palco das mais importantes discussões que permeiam a atividade de confinamento no Brasil. Acontecerá em Goiânia – GO, entre os dias 13 e 15 de setembro de 2011.


Segundo a organização do INTERCONF 2011, o agronegócio tem chamado a atenção do Brasil e do mundo, daí a necessidade de “desenvolver um modelo de gestão cada vez mais eficiente, dinâmico e sustentável”.


A área econômica da atividade será destacada com o painel “Visão Macroeconômica” abordando questões como taxa de câmbio, inflação, taxa de juros e crescimento econômico e os efeitos dessas variáveis na cadeia da carne.


Outro tema importante a ser ressaltado é a eficiência no setor produtivo. O painel “Sistema de Produção” discutirá como o produtor rural pode evitar grandes perdas sem fazer grandes investimentos.  
Em todos os painéis apresentados na INTERCONF 2011 haverá debates com presença de confinadores, produtores, professores de universidades e instituições de pesquisa, representantes de instituições públicas e privadas, representantes de indústrias e do setor agrícola, profissionais de grandes empresas comerciais, políticos e personalidades de outros países que poderão contribuir fortemente para o desenvolvimento do mercado de confinamento no Brasil.


Devido a relevância do encontro, este ano a INTERCONF propõe debates com outros setores do agronegócio e pecuária, como grandes empresas comerciais, cujo Know How irá fomentar a troca de experiência entre participantes do Brasil e outros países.


O SBA - Sistema Brasileiro do Agronegócio - fará a cobertura do evento nos dias 13 e 14 de setembro com o objetivo de prestar serviço ao empresário do agronegócio, focando as áreas de risco, sistemas de manejo e possibilidades de ganho.  Além disso, as equipes da emissora, distribuídas em diversas partes do país, irão buscar a “História” do produtor rural, ou seja, suas experiências, expectativas, dúvidas e casos de sucesso.


Para maiores informações sobre o evento acesse o site: www.interconf.org.br 
Fonte: Da redação, com informações da assessoria do evento

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Votaçao do Codigo florestal deve ser adiada mais uma vez


O governo tem resistência a esse ponto e defendia que o novo Código estabelecesse que o programa de regularização ambiental fosse exclusivo do Executivo.

terça, 06 de setembro de 2011 às 17:20
 O presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado, Eunício de Oliveira (PMDB-CE), disse nesta terça-feira (6) que vê dificuldades para que o relatório do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) seja votado na próxima semana.


Segundo Oliveira, o texto tem novos pontos em relação ao projeto aprovado pela Câmara que precisam ser bem discutidos na CCJ. "O senador Luiz Henrique inseriu novidades que precisam ser bem discutidas. Eu só vou colocar em votação esse texto quando nenhum senador quiser mais discutir a matéria", afirmou.


A proposta tem pontos polêmicos como a previsão para que estádios e demais obras da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 possam ser instaladas em APPs (áreas de preservação permanente), uma vez que foram consideradas de utilidade pública.


As APPs são áreas sensíveis que recebem proteção especial por estarem localizadas em topos de morro e várzeas de rios, importantes para a produção de água e a proteção do solo contra a erosão.


O peemedebista argumenta que essa medida dá segurança jurídica às obras dos eventos esportivos e está apenas deixando mais explícito a definição de utilidade pública que já engloba infraestrutura.


"Não são novos desmatamentos. Não tem nada a ver com novos desmatamentos. Apenas incorpora entre os itens de utilidade pública das obras de infraestrutura essa previsão para obras da Copa. É uma exceção. Dificilmente vão ter obras nessas áreas."


O texto do relator também mantêm o ponto mais polêmico do código aprovado pela Câmara estabelecendo a legalização das atividades agropecuárias realizadas em APP até julho de 2008.


Luiz Henrique ainda reforçou o poder dos Estados participarem do processo de regularização ambiental. O relator propõe que nesses processos, a União "estabelecerá normas de caráter geral, incumbindo-se aos Estados e ao Distrito Federal o detalhamento por meio da edição de Normas de caráter específico."


Isso permite que os governadores possam agir dentro do limite estabelecido pelo Planalto, definindo seus códigos locais com normas específicas para APPs, reservas legais, por exemplo.


Essa medida já estava prevista no texto encaminhando pela Câmara, mas sem deixar clara a função das unidades da Federação.


Ex-governador de Santa Catarina, Luiz Henrique teve, durante o sua gestão, uma lei questionada no STF que permitiu a realização de atividades econômicas em APPs. Apesar da polêmica, o senador diz que está cumprindo a Constituição.


"Não se pode ter uma única lei federal ambiental detalhada e exaustiva, impondo regras iguais para territórios tão desiguais."


O governo tem resistência a esse ponto e defendia que o novo Código estabelecesse que o programa de regularização ambiental fosse exclusivo do Executivo. O argumento é que a autorização para os Estados poderia diminuir ás áreas preservadas e provocar a flexibilização da lei pelos governos locais para atrair investimentos.


A CCJ é a primeira comissão do Senado a avaliar a proposta. Depois o texto segue para as comissões de Agricultura, Ciência e Tecnologia e Meio Ambiente. Se aprovado nesses colegiados, será votado pelo plenário. O novo Código Florestal foi aprovado em maio, após 12 anos de tramitação.


A reforma do código estabelece como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, combinada com a produção de alimentos e a criação de gado.
Fonte: MÁRCIO FALCÃO

Agenda de leiloes

Programaçao do Canal do Boi:
www.canaldoboi.com.br